quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Energia eólica-Bernardo - Folha

VENTOS E MEIO AMBIENTE
A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, disponível em
diversos lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa às energias
não-renováveis.
IMPACTOS E PROBLEMAS
Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes,
fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de impactos ambientais. Elas
alteram paisagens com suas torres e hélices e podem ameaçar pássaros se
forem instaladas em rotas de migração. Emitem um certo nível de ruído (de
baixa freqüência), que pode causar algum incômodo. Além disso, podem
causar interferência na transmissão de televisão.
O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte
inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm um retorno financeiro a um
curto prazo.
Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o vento não é
constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca energia e quando
ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Na crise energética atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são
cada vez maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo
reduzido em relação a outras opções de energia.
Embora o mercado de usinas eólicas esteja em crescimento no Brasil, ele já
movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil turbinas eólicas de
grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de
13.500 MW.
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade
até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global
de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas.
Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados
Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.
No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos
primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico,
que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram
feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de
Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. A capacidade instalada no Brasil
é de 20,3 MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à
rede elétrica.
Vários Estados brasileiros seguiram os passos do Ceará, iniciando programas
de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos
computadorizados espalhados pelo território nacional. Um mapa preliminar de
ventos do Brasil, gerado a partir de simulações computacionais com modelos
atmosféricos é mostrado na figura abaixo.
Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de
estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com
centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.
Figura 1: Mapa das potencialidades eólicas do Brasil. Dados da CBEE.

Um comentário:

Unknown disse...

Atividade realizada com sucesso.
Beijos
Profa. Ekaterini