segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Porque Recliclar? postado por Vanessa


Porque Reciclar
A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg. * Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas,etc.
Tipos de lixo:- Doméstico (alimentos)- Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças) - Agrícola (esterco, fertilizantes) - Hospitalar - Materiais Radioativos ( indústria medicina...) - Tecnológico (TV, rádios) Em torno de 88% do lixo doméstico vai para o aterro sanitário. A fermentação produz dois produtos: o chorume e o gás metano. Menos de 3% do lixo vai para as usinas de compostagem(adubo). O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores. Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!! Por quê? Porque reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros. Nos países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada. Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria prima, sem perder as propriedades. Separando todo o lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Além disso, estaremos poupando a meio ambiente e contribuindo para o nosso bem estar no futuro, ou você quer ter sua água racionada, seus filhos com sede, com problemas respiratórios.
Algumas Vantagens:
Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.
Quantas latinhas de refrigerantes você já jogou até hoje?
Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado!

Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.
Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.
Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.
Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.
Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.

Post de reciclagem por Berna

Devemos reciclar para ajudar o meio ambiente e entre todas as causas devo citar entre elas :
-Reciclar implica reaproveitar, reutilizar. A produção de materiais reciclados faz com que haja uma menor utilização dos recursos naturais da Terra, um menor consumo de energia, menos lixeiras e incineradoras e uma redução da poluição.
-Os tinteiros vazios não podem ser misturados com o lixo doméstico. São prejudiciais porque têm substâncias altamente tóxicas. Os cartuchos vazios são compostos por 40% de plástico, 40% de metal e 20% de borracha. Sabias que são precisos 1000 anos para que estes resíduos se biodegradem? A recolha destes cartuchos vai permitir diminuir a poluição, preservando a vida selvagem e a vida humana. Mas também permitirá poupar energia natural. Porquê? Porque só para fabricar um toner são precisos 2,5 litros de petróleo.
-Depois destes produtos serem recolhidos e entrarem nas nossas instalações, serão reciclados e introduzidos novamente no mercado, evitando-se que produtos tóxicos vão para o lixo e poupando recursos naturais. Ao reciclares ajudas o Ambiente. E o nosso Ambiente depende de todos nós e do que fazemos por ele.

Reciclagem-n°9 Givanna

Vantagens da reciclagem

Cestos de reciclagem de lixo
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de lixo a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para a utilização mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, latas de alumínio e outros materiais recicláveis deitados para o lixo. Também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população.

Catadores de recicláveis em lixão(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
O manuseio de lixo deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.
No Brasil, a cidade que mais recicla seu lixo é Curitiba: atualmente, 20% de todo o lixo produzido - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na capital paranaense
Os pneus usados podem ser reutilizados após sua recauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo. A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.
Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inservíveis e descartados.
Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:
Na engenharia civil:
O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e playgrounds, quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais para criação de peixes.
Na regeneração da borracha:
O processo de regeneração de borracha envolve a separação da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digestão com vapor e produtos químicos, tais como, álcalis, mercaptanas e óleos minerais. O produto desta digestão é refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme, ou extrudado para obtenção de material granulado.
A moagem do pneu em partículas finas permite o uso direto do resíduo de borracha em aplicações similares às da borracha regenerada.
Na geração de energia
O poder calorífico de raspas de pneu eqüivale ao do óleo combustível, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorífico da madeira é por volta de 14 Mej/kg.
Os pneus podem ser queimados em fornos já projetados para otimiza a queima. Em fábricas de cimento, sua queima já é uma realidade em outros países. A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhões de carcaças de pneus são queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil já está experimentando a mesma solução.
No asfalto modificado com borracha
O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. Apesar do maior custo, a adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contato dos veículos com a estrada. Por causa destes benefícios, e também para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moída.
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado"

Resumo filme-Giovanna T. n°9

A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de voltar ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Alerta Verde- Post de SaH

Existem empresas q recolhem baterias e pilhas para serem envolvidas com concreto e depositadas em aterros especiais, mas poucas pessoas sabem disso.


Os pneus de automóveis, bicicletas, motos...já representam 1% do lixo do Brasil.São muitos jogados na rua e em lugares abandonados. As pessoas não tem essa informação de pode-se reciclar o pneu, mas as vezes até sabem mas como é muito mais prático jogar ali no canto da rua não se dão ao esforço de levar até o local adequado. As fezes dos porcos precisam de muito mais oxigênio que as fezes humanas para serem deterioradas no meio ambiente além de demorar mais tempo. Essas fezes são tratadas para ficarem menos poluentes são dividas em duas partes, líquida e sólida, para a parte lí quida ser misturada com a aguá sem risco de contaminação e a parte sólida servir de adubo para a terra.


No hospital Albert Einstein é um exemplo de hospital que separa o lixo hospitalar do lixo comum. O lixo comum vai para os aterro sanitário os hospitalares para a incineração para não haver o risco de contaminação.


Em Angra dos Reis existe uma usina nuclear que é uma usina muito conhecida no Brasil, nessa usina o urânio depois de utilizado e colocado em caixas de metal e depois envolvido ainda por uma caixa de concreto e colocados no fundo do mar.






sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Post por vanessa

Hidrelétrica

Energia hidrelétrica é toda forma de energia gerada através da água. A energia primária da água é a energia potencial gravitacional, que antes de se tornar energia elétrica, deve ser convertida em energia cinética de rotação. Quem realiza todo esse processo de conversão é a usina hidrelétrica, que é um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica. No Brasil, devido a grande quantidade de rios, a utilização das hidrelétricas como forma de geração de energia é responsável pela maior parte da energia consumida no Brasil. O Brasil possui juntamente com o Paraguai, a maior usina hidrelétrica do mundo, a usina de Itaipu.Nos dois últimos mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2001 e 2002, o Brasil sofreu uma crise energética sem precedentes. Em relação a essa crise, o governo propôs fazer longos cortes forçados de energia elétrica em todo Brasil, que foram apelidados de "apagão". Entre as causas do “apagão”, podemos citar a falta de chuvas, de planejamento e de investimentos em geração e distribuição de energia no Brasil. A privatização das empresas de energia elétrica ocorreu a partir de julho de 1995, com uma urgência do governo, em obter dinheiro. Porém, a geração de energia elétrica continuou nas mãos do Estado, através da Eletrobrás. A participação da iniciativa privada no setor elétrico é permitida, porém resultou em fracos investimentos e pouco interesse, por causa da precária regulamentação legal e, por outro lado, pelo desinteresse da iniciativa privada em fazer investimentos em longo prazo e que oferecem lucros medianos.

Termelétrica

Uma usina termelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de um processo que consiste em três etapas.Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformando a água em vapor com o calor gerado na caldeira.A segunda consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina, que por sua vez, aciona o gerador elétrico. Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o resíduo de sua energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a água à caldeira, completando o ciclo. A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica. A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.

Hidrelétrica e Termoelétrica-Giovanna T.

Usinas Hidroelétricas
As Usinas hidroelétricas, apesar de produzirem energia elétrica de baixo custo, por usarem produtos renováveis, estão se tornando mais inviáveis a cada dia que passa. O grande número de usinas desse tipo já existentes no mundo indicam que ou o potencial energético do país já foi quase inteiramente utilizado, como no caso do Brasil, ou apresentam tantas barreiras sócio-econômicas que a tornam inviável do aspecto financeiro (geração de lucros).
Usina Binacional de Itaipú, PR
Nesse tipo de usina a energia potencial da água acumulada nos reservatórios é utilizada para movimentar a turbina; o eixo desta está acoplado a um gerador elétrico, cujo movimento produz então a eletricidade.
Usina Termoelétrica – Térmica Convencional
Como já dissemos, o potencial energético economicamente exploravel dos rios encontra-se praticamente exaurido, tornando inviável a construção de novas Usinas Hidroelétricas. Por este motivo constrói-se hoje mais Usinas Termoelétricas, que apresentam a vantagem de poderem ser instaladas mais próximas dos centros consumidores. Dessa forma diminui-se a extensão das linhas de transmissão, minimizando conseqüentemente as perdas ao longo dessas linhas.
Usina Termoelétrica de Santa Cruz, RJ
Uma Usina Térmica Convencional utiliza carvão, óleo ou gás para aquecimento da água da caldeira. A caldeira é um equipamento que contém tubos no interior dos quais circula a água; esses tubos são arranjados de acordo com uma distribuição pré-estabelecida.
Quando o combustível é queimado, o calor produzido faz com que essa água entre em ebulição e produza o vapor, que movimenta a turbina. O eixo desta está acoplado ao gerador elétrico que, ao movimentar-se, produz então a eletricidade.Após movimentar a turbina, o vapor retorna ao estado líquido e é bombeado de volta à caldeira, dando continuidade ao processo.A transformação do vapor em água novamente é feita com o auxílio de um circuito de água de refrigeração. Essa água pode provir de um rio, lago ou mar, dependendo da localização da usina. Ressalta-se que essa água de refrigeração não tem contato direto com o vapor, e somente circula no interior dos tubos do condensador.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

POST POR SAMANTA

Hidrelétrica e termelétrica
O funcionamento de uma usina hidrelétrica

A usina hidrelétrica é uma instalação que transforma a energia hidráulica em energia elétrica. Uma usina hidrelétrica é composta de reservatório, da casa de força e da subestação elevadora. O reservatório é formado pelo represamento das águas do rio, por meio da construção de uma barragem.
Na barragem é construído o vertedor da usina, por onde sai o excesso de água do reservatório na época das chuvas.
A produção de energia elétrica ocorre em várias etapas.
A pressão da água sobre as pás do rotor da turbina produz um movimento giratório do eixo da turbina, transformando a energia hidráulica em um trabalho mecânico, que por sua vez aciona o gerador.
O movimento do eixo da turbina produz um campo eletromagnético dentro do gerador, produzindo, assim, a eletricidade, levada para o consumidor por meio das linhas de transmissão.


Termelétrica

Vantagens
A principal vantagem é poderem ser construídas onde são mais necessárias, economizando assim o custo das linhas de transmissão. E essas usinas podem ser encontradas na Europa e em alguns
estados do Brasil.
O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade e força motriz, nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes, com a vantagem de ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão.


Desvantagens
Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do combustível, os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a usina, etc.

Turbina a Vapor:
O funcionamento é exatamente igual ao descrito para usina termelétrica convencional, porém a transformação da água em vapor é feita com o reaproveitamento do calor dos gases de escape da turbina a gás, na caldeira de recuperação de calor.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Energia eólica-Bernardo - Folha

VENTOS E MEIO AMBIENTE
A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, disponível em
diversos lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa às energias
não-renováveis.
IMPACTOS E PROBLEMAS
Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes,
fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de impactos ambientais. Elas
alteram paisagens com suas torres e hélices e podem ameaçar pássaros se
forem instaladas em rotas de migração. Emitem um certo nível de ruído (de
baixa freqüência), que pode causar algum incômodo. Além disso, podem
causar interferência na transmissão de televisão.
O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte
inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm um retorno financeiro a um
curto prazo.
Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o vento não é
constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca energia e quando
ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Na crise energética atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são
cada vez maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo
reduzido em relação a outras opções de energia.
Embora o mercado de usinas eólicas esteja em crescimento no Brasil, ele já
movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil turbinas eólicas de
grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de
13.500 MW.
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade
até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global
de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas.
Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados
Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.
No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos
primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico,
que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram
feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de
Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. A capacidade instalada no Brasil
é de 20,3 MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à
rede elétrica.
Vários Estados brasileiros seguiram os passos do Ceará, iniciando programas
de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos
computadorizados espalhados pelo território nacional. Um mapa preliminar de
ventos do Brasil, gerado a partir de simulações computacionais com modelos
atmosféricos é mostrado na figura abaixo.
Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de
estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com
centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.
Figura 1: Mapa das potencialidades eólicas do Brasil. Dados da CBEE.

Energia eólica-Giovanna n°9 - Folha

A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.
Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Actualmente o vento é usado para produzir electricidade.

O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia eléctrica.
A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte, impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.
Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o facto do vento ter que atingir uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido.
Cada turbina produz entre 50 a 300 kilowatts de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim, 300 kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.
Cerca de 30% da electricidade produzida a partir do vento é criada na Califórnia. A Dinamarca e Alemanha também são grandes exploradores da energia eólica.
Mas uma vez produzida a electricidade é necessário conduzi-la até ás casas, escolas e fábricas.

Energia eólica-Samanta n°29 - Folha

A energia eólica é a energia cinética do deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação da radiação solar incidente no planeta com o movimento de rotação da terra, fenômenos naturais que se repetem. Por isso é considerada energia renovável.
Tudo indica que as primeiras utilizações de energia eólica deram-se com as embarcações, algumas publicações mencionam vestígios de sua existência já por volta de 4.000 a.C., recentemente testemunhado por um barco encontrado num túmulo sumeriano da época, no qual havia também remos auxiliares.
Por volta de 1.000 a.C. os fenícios, pioneiros na navegação comercial, se utilizavam de barcos movidos exclusivamente a força dos ventos. Ao longo dos anos vários tipos de embarcações a vela foram desenvolvidos, com grande destaque para as Caravelas - surgidas na Europa no século XIII e que tiveram papel destacado nas Grandes Descobertas Marítimas.
As embarcações a vela dominaram os mares durante séculos, até que o surgimento do navio a vapor, em 1807 veio dividir este domínio, mas pelo fato de exigir menores despesas em contrapartida a menor regularidade oferecida no tempo dos trajetos, o veleiro conseguiu manter o páreo por um bom tempo, só vindo a perder a concorrência no início do século XX, quando foi praticamente abandonado em favor do vapor. Atualmente os maiores usos das embarcações a vela são no esporte e lazer.
O CARRO A VELA DE NASSAU
Na edição especial da revista Motor 3 - "100 Anos do Automóvel" -, é mencionado que no ano de 1600, o Almirante holandês Maurício de Nassau - Tio do administrador, homônimo, do território brasileiro dominado pela Holanda de 1.636 a 1644 -, durante a luta da independência da Holanda contra a Espanha, idealizou uma canhoeira terrestre dotada de rodas, sendo as traseiras providas de mecanismo esterçante controlado por tirante, o veículo seria impulsionado por velas idênticas as das embarcações marítmimas. A construção ficou a cargo do seu engenheiro Symon Stevin, tendo a mesma sido construído com madeira e lona, conseguindo a façanha de, com vinte e oito homens a bordo e favorecida pelos ventos fortes e constantes da costa holandesa, cobrir os 80 Km que separam Le Havre de Petten, em exatamente duas horas, surpreendendo os espanhóis num ataque surpresa.
Este veículo batizado por seu construtor de "zeylwagen", ou carro a vela, aparece como o primeiro a não depender da propulsão muscular.
Nos anos 70/80 surgiram, inicialmente no Estados Unidos, pequenos veículos de lazer com três rodas e propulsão similar ao carro de Nassau, que logo se tornaram muito comuns, tendo se popularizado também nas principais praias brasileiras, eram os chamados windcar.
O SURGIMENTO DOS MOINHOS DE VENTO
Parece ser difícil afirmar com segurança a época em que surgiram os primeiros moinhos de vento, há indicações sobre tais motores primários já no século X. Este assunto é bem dessertado no livro " Uma História das Invenções Mecânicas" de Abbot Payson Usher, editado pela primeira vez em 1929 e reproduzido no Brasil pela editora Papirus Ciência, o livro cita relato de geógrafos descrevendo moinhos de ventos usados no Oriente Médio para bombeamento d´agua. O mesmo aponta ainda referências diversas como historias e crônicas - mas, neste caso, considerando sua veracidade incerta - que mencionam o uso dos moinhos de vento já em 340 d.C.
Ainda conforme a citada publicação, até a sua introdução na Europa por volta do século XII, os moinhos de vento eram projetados em função da direção predominante dos ventos, tendo o seu eixo motor direção fixa. As características de variação de intensidade e direção dos ventos na Europa incentivaram a criação de mecanismos para mudança de direção do eixo dos cataventos, surgindo então os primeiros modelos onde o eixo das pás podia ser girado em relação ao poste de sustentação.
Na Holanda, onde os moinhos de vento eram usados desde o século XV para drenarem as terras na formação dos pôlderes, a invenção dos moinhos de cúpula giratória, que permitia posicionar o eixo das pás em função da direção dos ventos, é registrada como um grande incremento de capacidade destes, e grande progresso nos sistemas de dessecamento.
OS PRIMEIROS SISTEMAS DE CONTROLE DE POTÊNCIA
A Revolução Industrial trouxe consigo as invenções das máquinas de produção, como os teares industriais, tais máquinas assim como os moinhos de farinha, exigiam uma certa constância da velocidade, evidenciando uma das desvantagens da energia eólica em relação a força animal e a roda d´agua, que é o fato de sua ocorrência ser irregular e de intensidade variável. Para contornar a variação de intensidade surgiram, ainda no século XVI, os primeiros sistemas de controle ou limitação de potência, sendo mencionados o freio aplicado ao eixo das pás - existindo inclusive esquemas de Leonardo da Vinci de um freio de cintas aplicado a roda acionadora - e a inclinação do eixo das pás em relação ao horizonte. Tais aperfeiçoamentos permitiram integrar os moinhos de vento também a estas unidades produtivas, e até o século XVIII - século do surgimento da máquina a vapor - os moinhos de vento, juntamente com as rodas d´agua, marcavam muitas paisagens.
PRINCIPAIS TIPOS DE TURBINAS EÓLICAS NA ATUALIDADE
Os aerogeradores e aeromotores, costumam ser classificadas pela posição do eixo do seu rotor que pode ser vertical ou horizontal, a seguir mencionaremos os principais modelos relativos aos tipos de classificação mencionados.
EIXO HORIZONTAL
Está disposição necessita de mecanismo que permita o posicionamento do eixo do rotor em relação a direção do vento, para um melhor aproveitamento global, principalmente onde se tenha muita mudança na direção dos ventos. Encontra-se ainda moinhos de vento seculares com direcionamento do eixo das pás fixo, mas situam-se onde os ventos predominantes são bastante representativos, e foram instalados em épocas em que os citados mecanismos de direcionamento ainda não haviam sido concebidos.
Os principais modelos diferem quanto as características que definem o uso mais indicado, sendo eles:
Rotor multipás - atualmente representa a maioria das instalações eólicas, tendo sua maior aplicação no bombeamento d´agua. Suas características tornam seu uso mais próprio para aeromotores, pois dispõe de uma boa relação torque de partida / área de varredura do rotor, mesmo para ventos fracos, em contrapartida seu melhor rendimento encontra-se nas baixas velocidades, limitando a potência máxima extraida por área do rotor, que não é das melhores, tornando este tipo pouco indicado para geração de energia elétrica. O fato de alguns autores de livros, escritos em outras décadas, contrariamente a percepção atual, apontarem-no como sendo a melhor opção devido a sua característica de menor variação de velocidade do rotor em função da velocidade do vento, devia-se as limitações de controle da curva de tensão de saída dos sistemas de geração de energia disponíveis naquelas épocas, o que restringia o aproveitamento da energia gerada, a uma faixa estreita de velocidade do rotor. Com o desenvolvimento da eletrônica este panorama mudou, pois os sistemas atuais podem ser facilmente projetados para uma faixa de velocidade bastante ampla e com um rendimento bastante satisfatório, passando o fator determinante a ser a potência obtida pelo rotor em relação a área de varredura, onde os modelos de duas e três pás se destacam com um rendimento muito superior.
Rotor de três ou duas pás - é praticamente o padrão de rotores utilizados nos aerogeradores modernos, isto deve-se ao fato da grande relação de potência extraída por área de varredura do rotor, muito superior ao rotor multipás (embora isto só ocorra em velocidades de vento superiores), pois além do seu rendimento máximo ser o melhor entre todos os tipos, situa-se em velocidades mais altas. Entretanto, apresenta baixos valores de torque de partida, e de rendimento para velocidade baixas, características que apesar de aceitáveis em sistemas de geração de eletricidade, imcompatibilizam seu uso em sistemas que requeiram altos momentos de força e ou carga variável.
EIXO VERTICAL
A principal vantagem das turbinas de eixo vertical é não necessitar de mecanismo de direcionamento, sendo bastante evidenciada nos aeromotores por simplificar bastante os mecanismos de trasmissão de potência.
Como desvantagens apresentam o fato de suas pás, devido ao movimento de rotação, terem constantemente alterados os angulos de ataque e de deslocamento em relação a direção dos ventos, gerando forças resultantes alternadas, o que além de limitar o seu rendimento, causa vibrações acentuadas em toda sua estrutura.
Rotor Savonius - Apresenta sua curva de rendimento em relação a velocidade próxima a do rotor de multipás de eixo horizontal, mas numa faixa mais estreita, e menor amplitude, seu uso, como o daquele, é mais indicado para aeromotores, principalmente para pequenos sistemas de bombeamento d´agua, onde o custo final devido a simplicidade do sistema de transmissão e construção do rotor propriamente dito, podem compensar seu menor rendimento.
Rotor Darrieus - Por ter curva de rendimento característica próxima a dos rotores de três pás de eixo vertical, são mais compatíveis com o uso em aerogeradores, mas como nestes os sistemas de transmissão já são bastante simples, seja qual for o tipo de disposição do eixo do rotor, o Darrieus perde uma das vantagens comparativas. Além disto a necessidade de sistema de direcionamento para o outro tipo de rotor, é compensada pela facilidade de implementação de sistemas aerodinâmicos de limitação e controle de potência, que amplia a faixa de utilização em relação a velocidade dos ventos e deixa-o muito menos suceptível a danos provocados por ventos muito fortes. Desta forma o Darrieus parece ficar em plena desvantagem em relação ao rotor de eixo horizontal, sendo seu uso pouco notado.
OS AEROGERADORES
Com o surgimento da máquina a vapor, dos motores de combustão interna e das grandes usinas de eletricidade e rede de distribuição, os sistemas eólicos foram relegados a um segundo plano por um bom tempo, permanecendo em algumas aplicações, como o bombeamento d´agua em áreas rurais e salinas, além de outras mais raras.
Durante a crise do petróleo, na década de 70, a energia eólica voltou a ser bastante cogitada, e os avanços da aerodinâmica e surgimento da eletrônica, permitiu o aparecimento de aerogeradores muito eficientes e com o custo por kW, quando utilizado em sistemas de grande porte interligados a rede de distribuíção, comparável com o das hidroelétricas, com isto desde a década de 80, tem sido cada vez mais comuns a instalação de parques eólicos em vários países principalmente da Europa e nos Estados Unidos, atualmente podem ser encontrados em nivel comercial aerogeradores com potências nominais de até 1,5MW.
Os aerogeradores pequenos para sistemas autônomos de carregamento de baterias, também evoluiram bastante incorporando novas tecnologias, tendo com isto ampliando muito sua faixa de utilização, existe atualmente varias opções na faixa de 50 a 600W nominais.
No Brasil o primeiro aerogerador de grande porte foi instalado no arquipélago de Fernando de Noronha, em 1992, tratando-se de uma turbina de 75kW, com rotor tripá de 17 metros de diametro, tendo o mesmo sido integrado ao sistema de fornecimento de energia, formando um sistema híbrido com o gerador diesel já existente na ilha, patrocinando uma economia de aproximadamente 10% no consumo de diesel, alem da redução de emissão de poluentes.
O Atlas Eólico da Região Nordeste (CBEE & ANEEL - 1998), demonstra o grande potencial que o Brasil tem a explorar, dispondo ao longo da costa grandes áreas de ventos bastante regulares e de boa velocidade. Em 1998 foi inaugarada em Sorocaba-SP, a Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON, passando a produzir no país aerogeradores com potência de 600 kW.
Com a instalação, em janeiro de 1999, do parque eólico de Palmas no Paraná - primeiro parque eólico da região Sul - o incremento de seus 2,5MW, promoveu a elevação da potência instalada no país, que já ultrapassa os 20MW. Atualmente os maiores parques instalados são os do Ceará, representados pelo de Taíba com 5MW e o de Prainha com 10 MW. Em Minas Gerais encontra-se o de Gouvêia com 1MW.

CONFIGURAÇÃO DE FORNECIMENTO, E SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO
Apesar de ser uma fonte relativamente barata a energia eólica apresenta algumas características que dificultam seu uso como fonte regular de energia, além de sua ocorrência ser irregular para pequenos períodos, a quantidade de energia diária disponível, pode variar em muitas vezes de uma estação do ano para outra, em um mesmo local.
O fato da potência disponível variar com o cubo da velocidade do vento, dificulta muito a questão do dimensionamento e a escolha do local para instalação, limitando seu uso apenas em regiões de ventos fortes e relativamente constantes.
Atualmente os sistemas mais comuns de fornecimento de energia utilizando sistemas eólicos são:
Sistemas eólicos de grande porte interligados a rede pública de distribuição - por dispensarem sistemas de armazenamento são bastante viáveis representando atualmente a maior evolução em sistemas eólicos, já apresenta custos paritários ao das hidrelétricas. Nesta configuração os sistemas eólicos podem ter uma participação na ordem de 15% do fornecimento total de energia, envolvendo a definição deste percentual estudos específicos de vários fatores que garantam fornecimento regular e a qualidade de energia do sistema interligado como um todo.

Sistemas híbridos diesel-eólico de médio porte - nestes os geradores eólicos podem representar fator de economia de combustível com custos bem atraentes para locais onde não dispõe da rede de distrubuíção interligada e dependam de geradores a diesel para fornecimento de energia elétrica, como o motor diesel garante a regularidade e estabilidade no fornecimento de energia, dispensando sistemas de armazenamento, e o transporte do diesel representa um custo adicional, a implementação de aerogeradores é neste caso bastante compensador e recomendado.

Sistemas eólicos autônomos / armazenamento - sistemas de energia eólica outônomos para fornecimento regular de eletricidade, tornam-se bastante dispendiosos devido as complicações dos sistemas de armazenamento, que devem compensar não só as variações instantâneas e diarias, mas também compensar a variação da disponibilidade nos períodos do ano, Sendo sua aplicação limitada a pequenos sistemas para recarga de baterias, em regiões remotas, principalmente para fornecimento de eletricidade para equipamentos de comunicação e eletrodomésticos, onde o benefício e conforto compensam o alto custo por watt obtido.
Outros usos diversos a geração de eletricidade, como aeromotores para bombeamento d´agua são mais compatíveis com o uso singular da energia eólica. Talvez o desenvolvimento de tecnologias de obtenção, aplicação e estocagem do hidrogênio, venham a representar uma nova opção para um sistema de armazenamento compatível com a energia eólica, possibilitando sistemas eólicos ou eólicos-solares autônomos economicamente viáveis.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Enegia eólica!!




A energia dos ventos é uma abundante fonte de energia renovável, limpa e disponível em todos os lugares. A utilização desta fonte energética para a geração de eletricidade, em escala comercial, teve início há pouco mais de 30 anos e através de conhecimentos da indústria aeronáutica os equipamentos para geração eólica evoluíram rapidamente em termos de idéias e conceitos preliminares para produtos de alta tecnologia. No início da década de 70, com a crise mundial do petróleo, houve um grande interesse de países europeus e dos Estados Unidos em desenvolver equipamentos para produção de eletricidade que ajudassem a diminuir a dependência do petróleo e carvão. Mais de 50.000 novos empregos foram criados e uma sólida indústria de componentes e equipamentos foi desenvolvida. Atualmente, a indústria de turbinas eólicas vem acumulando crescimentos anuais acima de 30% e movimentando cerca de 2 bilhões de dólares em vendas por ano (1999).


Existem, atualmente, mais de 30.000 turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de 13.500 MW. No âmbito do Comitê Internacional de Mudanças Climáticas, está sendo projetada a instalação de 30.000 MW, por volta do ano 2030, podendo tal projeção ser estendida em função da perspectiva de venda dos "Certificados de Carbono".
postado por bernardo



A energia eólica é a energia cinética do deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação da radiação solar incidente no planeta com o movimento de rotação da terra, fenômenos naturais que se repetem. Por isso é considerada energia renovável.



Tudo indica que as primeiras utilizações de energia eólica deram-se com as embarcações, algumas publicações mencionam vestígios de sua existência já por volta de 4.000 a.C.



Por volta de 1.000 a.C. os fenícios, pioneiros na navegação comercial, se utilizavam de barcos movidos exclusivamente a força dos ventos. Ao longo dos anos vários tipos de embarcações a vela foram desenvolvidos, com grande destaque para as Caravelas - surgidas na Europa no século XIII e que tiveram papel destacado nas Grandes Descobertas Marítimas.

post por giovanna

ENERGIA EÓLICA!!


A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.
post por samanta
obs: o de baixo é da vanessa!

Energia Eólica

As Usinas Eólicas aproveitam a força da velocidade dos ventos para gerar eletricidade.
São grandes hélices (como cata ventos gigantes) instaladas em altas torres ou em locais altos. Esses locais devem ser privilegiados do ponto de vista de ventos. É necessário que haja vento, de preferência fortes, o tempo todo.
No dia em que não tiver vento não será possível a geração de energia elétrica.
A grande vantagem da usina eólica é que não existe nenhum tipo de poluição.

A geração de energia elétrica através de turbinas eólicas representa uma alternativa não poluente, capaz de atender desde os grandes centros urbanos até pequenas povoações isoladas. Ganhos na redução de emissão de poluentes pelas usinas térmicas e diminuindo a necessidade da construção de grandes reservatórios, além de reduzir o risco gerado pelas oscilações hídricas.

O Brasil possui um parque industrial com competências na área de metal mecânica e elétrica, marco referencial na América Latina. Sendo assim, tem condições favoráveis para investir e se direcionar, sem grandes dificuldades, para a indústria eólica.

Para a energia eólica ter sucesso no país seria preciso somar alguns recursos especiais. A começar pelo "recurso eólico de qualidade". O potencial eólico encontra-se principalmente nas regiões Nordeste e Sul. São necessárias políticas de incentivo ás fontes renováveis e principalmente planeamento de longo prazo para o setor, com maiores estímulos para o aumento da capacidade de geração dessas fontes energéticas.

Para completar, seria necessário o desenvolvimento científico e tecnológico, capaz de dar suporte com qualidade à indústria nacional para que ela possa atender a demanda de novos parque eólicos. Já existem políticas para aumentar a capacidade de geração e também para incentivar a fabricação nacional de componentes.

A Importância da pesquisa tecnológica vem de Porto Alegre, onde o Centro tecnológico da PUC instalou a primeira turbina eólica de pequeno porte no Brasil, em um prédio na área urbana e conectada na rede elétrica. O objetivo do programa - dotado por uma grande imobiliária loca - é divulgar a tecnológica eólica e estudar sua viabilidade em prédio.

A participação da energia eólica na matriz energética nacional ainda é pequena. Mas a situação tenderia a mudar graças aos incentivos fiscais vigentes, que poderão despertar o interesse de empreendedores. Outro incentivo é a possibilidade de complementaridade entre a geração de energia hidrelétrica e eólica. A capacidade instalada para a geração de energia eólica no mundo era inferior a 2 mil MW. Quatro anos mais tarde ela subiu para 3.734 MW. Esse mercado vem crescendo mais nos últimos anos, principalmente na Alemanha, EUA, Dinamarca e Espanha.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Aterros sanitários


O Brasil é um país com, por volta de 189.612.814 de habitantes. Imagina quantas toneladas de lixo nós produzimos.

por dia são mais ou menos 141 mil tonaladas!! Todo esse lixo pode oferecer sérios riscos à saúde, por isso são levados para lugares q tem o nome de aterros sanitários, onde o lixo é despejado, prensado(compactado) e coberto com uma camada de manta e depois de terra para reduzir a presença de animais que podem transmitir graves doenças,ratos ,baratas e moscas, além de evitar o mau cheiro que ele esala.

Quando o lixo é decomposto ele produz o chorume um líquido q ele produz quando está nessa fase, que pode contaminar os lençóis subterranios(lençóis freáticos),por isso são colocados tubos que retiram o chorume que fica acumulado no aterro sanitário. O gás metano é produzido pelo lixo decomposto. Esse gás é inflamável e pode facilmente pegar fogo, por isso uma tubulação existente faz o metano sair, logo que sai para parar de oferecer riscos ele é queimado. Esse gás também pode ser utilizado na produção de energia.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Biodisel : Fonte alternativa de energia

Biodisel:
Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.

Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.

A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química.

Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores.
A produção do biodiesel pode cooperar com o desenvolvimento econômico de diversas regiões do Brasil, uma vez que é possível explorar a melhor alternativa de matéria-prima, no caso fontes de óleos vegetais tais como óleo de mamona, soja, dendê, girassol, algodão etc, dependendo da região. O consumo do biodiesel e de suas misturas BX pode ajudar um país a diminuir sua dependência do petróleo (a chamada "petrodependência"), contribuir para a redução da poluição atmosférica, uma vez que o biodiesel não contém enxofre em sua composição, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras atividades econômicas, promovendo assim, a inclusão social.
Vantagens:
É energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.
É constituído por carbono neutro, ou seja, o combustível tem origem renovável ao invés da fóssil. Desta forma, sua obtenção e queima não contribuem para o aumento das emissões de CO2 na atmosfera, zerando assim o balanço de massa entre emissão de gases dos veículos e absorção dos mesmos pelas plantas.
Contribui para a geração de empregos no setor primário. Com isso, evita o êxodo do trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país.
Com a incidência de petróleo em poços cada vez mais profundos, muito dinheiro esta sendo gasto na sua prospecção, o que torna cada vez mais onerosa a exploração e refino das riquezas naturais do subsolo, havendo então a necessidade de se explorar os recursos da superfície, abrindo assim um novo nicho de mercado, e uma nova oportunidade de uma aposta estratégica no sector primário.
Nenhuma modificação nos atuais motores do tipo ciclo diesel faz-se necessária para misturas de biodiesel com diesel de até 20%, sendo que percentuais acima de 20% requerem avaliações mais elaboradas do desempenho do motor.
Produção:
Já são algumas dezenas de pequenas usinas construídas no Brasil que produzem "biodiesel", principalmente por produtores rurais e por consumidores de biodiesel. A maior parte delas sem atender as exigências legais quanto aos registros obrigatórios junto a Receita Federal, meio ambiente e ANP.

O biodiesel é um produto novo, é um segmento onde havia e há grande desinformação, com isto criou-se a oportunidade de vender a idéia de que fazer biodiesel é fácil e barato.
Minha região não prduz biodisel pois além de seu número populacional ser muito grande não teria espaço nem material suficiente para uma usina.
Sua fontes mais simples são do algodão, pinhão, entre outros produtos

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Uma Verdade Inconveniente

O Documentário Uma Verdade Inconveniente busca alertar a população do que esta por acontecer com o nosso planeta.O principal assunto no filme é o Aquecimento Global. Al Gore (ex-vice-presidente dos Estados Unidos) desconhecia esse assunto, então se interessou por esse assunto e criou um filme para tentar mostrar a população o que pode acontecer com o planeta daqui alguns anos.O filme mostra como e por quais motivos a emissão de gases poluentes e o mau uso de recursos naturais pode prejudicar o planeta Terra. No documentário mostra como diminuir o índice de poluição, algumas recomendações sobre o que pode ser feito para salvar o nosso planeta.O filme foi feito para tentar sensibilizar e avisar a população.

Postado pela Vanessa n 30

sábado, 14 de junho de 2008

FILME :

O filme que assistimos durante a aula fala sobre um homem Al Gore que concorreu a presidencia com Biut Clinton, em fim ele não conseguio ganhar .
Já formado voltou a estudoar um outro assunto que desconhecia, mais saberia que acabaria de qualquer jeito prejudicando todos os seres da Terra , o efeito estufa
O efeito estufa nada mais é do que os raios ultra violetas que não consegem voltar para o espaço isso ocorre por que gases não deixam essa passagem acontecer (Gás Carbônico e gases da combustão, entre outros) ele começou a fazer essas pesquisas para cada fez mais insentivar as pessoas e consientiza-las de que isso ja esta virando um perigo para as pessoas e que é preciso começar a fazer alguma coisa para mudar isso .

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Postado por Vanessa

O clima predominante no Domínio do Cerrado é o Tropical sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual fica em torno de 22-23ºC, sendo que as médias mensais apresentam pequena estacionalidade. As máximas absolutas mensais não variam muito ao longo dos meses do ano, podendo chegar a mais de 40ºC. Já as mínimas absolutas mensais variam bastante, atingindo valores próximos ou até abaixo de zero, nos meses de maio, junho e julho.
O cerrado fica na estaçâo de seca durante 3 á 5 meses.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Post por Berna

Aew, pessoal agora to postando o Bubble Share, um programa de slides.

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sexta-feira, 9 de maio de 2008

curiosidades

Post de Samanta

O cerrado ocupa um área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados da parte central do Brasil.

Hoje em dia já foram devastados mais de 80% de suas matas originais.

Existem por volta de 10 mil espécies de vegetais.
as átvores do cerrado são geralemente arbustivo-arbóreos, de caules e galhos grossos e

retorcidos destribuidos de uma forma ligeiramente esparsa e entre as árvores encontra-se ervas e plantas rasteiras.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Flora

Postagem de gika
A cobertura vegetal do Cerrado é a segunda mais importante do Brasil. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde dos campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado lenhoso denso com matas ciliares. O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossitemas, riquíssima flora com mais de 10.000 epécies de plantas, com 4.400 endêmicas desse bioma.
É classificado como tendo formações vegetativas primitivas, com quatro divisões: matas, campos, brejos e ambientes úmidos com plantas aquáticas. As matas ocupam as depressões, vales e cursos de águas e possuem poucas epífitas, são extremamente nocivas ao Cerrado

O Ipê Amarelo, uma das árvores de sua Flora :

Fauna

Postagem por gika e Berna
Nos vários hábitats naturais, desde o campoaberto, o campo limpo, o campo sujo, campo cerrado com formações arbóreas, o cerradão, o campo úmido, a vereda e a mata ciliar, o cerrado apresenta diversidade em espécies.
Toda esta riqueza de ambientes, com vários recursos ecológicos, abriga comunidades de animais, com diversas espécies e uma grande abundância de indivíduos, alguns com adaptações especializadas para explorar recursos específicos de cada um desses hábitas.
No ambiente do Cerrado são conhecidas, até o momento, 1.575 espécies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 espécies de mamíferos (pertencentes a cerca de 67 gêneros) estão no cerrado. Apresenta também 837 espécies de aves; 150 de anfíbios, das quais 45 são endêmicas; 120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas; apenas no Distrito Federal, há 90 espécies de cupins, 1.000 espécies de borboletas e 500 de abelhas e vespas.
Devido à grande ação antrópica do homem e a suas atividades, o cerrado passou por grandes modificações, alterando os diversos hábitats, e conseqüentemente apresentando espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o macaco, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão e o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra.

A anta um dos animais de sua Fauna :



Megafauna

É a fauna de animais mamíferos do cerrado, que encontrado entre eles estão os seguintes animais :

Marsupiais – Gambá (Didelphis ssp.), Cuíca (Gracilinanus microtarsus), Cuíca-d'água (Chironectes minimus) e Jaratataca (Conepatus semistriatus)
Mustelídeos – Ariranha (Pteronura brasiliensis), Irara (Eira barbara), Lontra (Lontra longicaudis),
Xenartros – Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), Bicho-Preguiça (Bradypus sp), Tatus (Dasypodidae)
Felídeos – Gato-palheiro (Oncifelis colocolo), Jaguatirica (Leopardus pardalis), Jaguarundi (Herpailurus yaguarondi), Onça-pintada (Panthera onca) e Onça Parda (Puma concolor),
Canídeos – Cachorro-do-mato(Lycalopex gymnocercus), Raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), Lobo-guará,(Chrysocyon brachyurus),
Cervídeos – Veado-mateiro (Mazama americana), Veado-campeiro (Mazama gouazoupira)
Primatas – Macaco-prego (Cebus apella), Macaco-aranha (Ateles paniscus), sagüis (Callitrichinae)
Procionídeos - Quati (nasua spp), Mão pelada (Procyon cancrivorus),
Artiodáctilos Queixada (Tayassu pecari) Caititu (Tayassu tajacu)
Roedores – Preá (Cavia spp) Porco-espinho (Erethizontidae Hystricidae fam.) Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), Cutia (Dasyprocta spp) Paca (Agouti paca), ratos (Cricetidae)
Leporídeos – Tapiti (Sylvilagus brasiliensis)
Quirópteros – morcegos (Chiroptera)

A onça pintada, um dos mamiferos do cerrado:



Avifauna

É a fauna de aves que, pode se perceber por seu nome, e nele se encontram váriados tiopos de aves como :


Papa-moscas-do-campo (Culicivora caudacuta),
Codorna-pequena (Taoniscus nanus),
Águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus),
Andarilho (Geositta poeciloptera)
Anhuma (Anhima cornuta),
Marreca-ananaí (Anas braziliensis),
Marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis),
Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor),
Irerê (Dendrocygna viduata),
Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus),
Pato-corredor (Neochen jubata),
Bico-roxo (Oxyura dominica),
Pato-picassso (Sarkidiornis melanoto)
Gralha (Cyanocorax cristatellus),
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi),
Guaxo (Icterus jamacaii),
Tucano (Ramphastos toco),
Urubu (Coragyps atratus),
Seriema (Cariama cristata),
Sabiá-do-campo (Mimus saturninus),
Beija-flor (Colibri serrirostris),
Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura),
Garça campeira (Casmerodius albus)
Garça do banhado (Egretta thula),
Anu-preto (Crotophaga ani),
Anu-branco (Guira guira),
Caga-sebo (Coereba flaveola),
Vivi (Euphonia chlorotica),
Saí-azul (Dacnis cayana ),
Sanhaço (Thraupis sp.),
Príncipe (Pyrocephalus rubinus),
Suriri (Tyrannus melancholicus),
Quero-quero (Vanellus chilensis),
Curicaca (Theristicus caudatus),
Garrincha (Synallaxis frontalis),
Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva),
Saracura (Aramides cajanea),
Periquito (Brotogeris chiriri),
Seriema (Cariama cristata),
Pomba-asa-branca (Columba picazuro),
João-de-barro (Furnarius rufus),
Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus),
Canário (Sicalis flaveola),
Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)


O tucano uma das aves do cerrado :




Ictofauna

A ictofauna é a fauna de peixes que são encontrados variados tipos de peixes como por exemplo :
Piabas (Astyanax spp.); Lambaris (Deuterodon spp., Moenkhausia spp), Cará (Aequidens spp, Mesonauta spp), Bagres e Mandis (Pimelodus spp.), Mussum (Synbranchus marmoratus), Tuvira (Eigenmannia spp), até aqueles que são encontrados quase que apenas em rios e ribeirões, tais como Caranha (Piaractus spp.); Pacu (Colossoma spp.; Mylossoma spp.; Chaetobranchopsis spp.), Piau e Piapara (Leporinus spp.), Traíra (Hoplias spp.), Piranha (Catoprion spp.), Corimbatá (Cyphocharax spp.), Dourado (Salminus spp.), Cascudo (Hypostomus spp.; Pterygoplichthys spp), Piranha (Pygocentrus spp.), Peixe-cachorro (Roeboides spp.), além de Cachorra (Hydrolycus scomberoides), Peixe cigarra (Oligosarcus hepsetus), Pirapitinga (Brycon microlepis), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), Abotoado (Pterodoras granulosus), Timburé (Schizodon borellii), Taguara ou Sardinha-de-água-doce (Triportheus angulatus), e espécies maiores, de couro, como Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), Jaú (Paulicea luetkeni), Barbado (Pinirampus pinirampus), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e Surubim (Sorubimichthys planiceps). Há outras espécies menos significativas numericamente, inclusive a muito rara e quase extinta Piracanjuba (Brycon orbignyanus).

O Piau um dos peixes do cerrado :







quarta-feira, 16 de abril de 2008

Clima

Postado por Berna

O cerrado tem um clima quente. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de 10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho. No inverno há secas. Nos períodos de estiagem, o solo se disseca muito, mas somente em sua parte superficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Mas vários estudos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das árvores perdem razoáveis quantidades de água por transpiração, evidenciando a disponibilidade deste mineral nas camadas profundas do solo. Ventos fortes e constantes não são características gerais do Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica, muitas vezes, quase parado. A radiação solar é bastante intensa, podendo reduzir-se devido à alta nebulosidade nos meses excessivamente chuvosos do verão.

Ilustração :


Características

Postado por Berna

O cerrado é uma vegetação que tem diversas variações fisionómicas, pelas grandes áreas que ocupam do território brasileiro. Sendo o segundo maior bioma brasileiro ele ocupa nove estados :
( não ocupando 100% deles ) São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mata Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal. A sua vegetação em maioria é parecida com a das savanas com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. O cerrado tem árvores com um caule retorcido e uma longa raiz que permite a absorção de água mesmo nas secas.

Ilustração :

Cerrado



Postado por Berna


O Cerrado é uma vegetação do Brasil, do tipo savana, no cerrado encontramos uma grande biodiversidade de animais e de plantas também. O cerrado está sendo ameaçado por desmatamentos, queimadas, monoculturas de soja, a pecuária e também por causa da carvoaria. O cerrado é um tipo único de savana no mundo!

Sua Localização :